sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010
Hino Nacional: sua execução agora é Lei
Já está em vigor a lei que obriga a execução do Hino Nacional uma vez por semana nas escolas públicas e particulares de ensino fundamental. A nova regra foi sancionada na última segunda-feira (21), pelo presidente em exercício, José Alencar, e publicada no Diário Oficial da União de ontem (22).
O projeto de autoria do deputado federal Lincoln Portela (PR/MG) acrescenta parágrafo único a uma lei já existente sobre símbolos nacionais, que considerava obrigatórios o canto e a interpretação da letra do hino em todas as escolas. No entanto, a nova regra impõe uma frequência mínima de execução. O diretor do Sintepe, Zélito Passavante, apoia a iniciativa por considerar uma forma de expressão do patriotismo. "Se é importante conhecer o hino de um time de futebol, mais ainda é ler e interpretar o símbolo maior de uma nação", comenta.
Apesar de não prever punição para quem descumprir a norma, a execução do cântico passa a ser compulsória para todos os alunos do 1º ao 9º ano. Acompanhe abaixo a letra escrita por Joaquim Osório Duque Estrada, adotada pela República em 1922.
HINO NACIONAL
Parte I
Ouviram do Ipiranga as margens plácidas
De um povo heróico o brado retumbante,
E o sol da liberdade, em raios fúlgidos,
Brilhou no céu da pátria nesse instante.
Se o penhor dessa igualdade
Conseguimos conquistar com braço forte,
Em teu seio, ó liberdade,
Desafia o nosso peito a própria morte!
Ó Pátria amada,
Idolatrada,
Salve! Salve!
Brasil, um sonho intenso, um raio vívido
De amor e de esperança à terra desce,
Se em teu formoso céu, risonho e límpido,
A imagem do Cruzeiro resplandece.
Gigante pela própria natureza,
És belo, és forte, impávido colosso,
E o teu futuro espelha essa grandeza.
Terra adorada,
Entre outras mil,
És tu, Brasil,
Ó Pátria amada!
Dos filhos deste solo és mãe gentil,
Pátria amada,
Brasil!
Parte II
Deitado eternamente em berço esplêndido,
Ao som do mar e à luz do céu profundo,
Fulguras, ó Brasil, florão da América,
Iluminado ao sol do Novo Mundo!
Do que a terra, mais garrida,
Teus risonhos, lindos campos têm mais flores;
"Nossos bosques têm mais vida",
"Nossa vida" no teu seio "mais amores."
Ó Pátria amada,
Idolatrada,
Salve! Salve!
Brasil, de amor eterno seja símbolo
O lábaro que ostentas estrelado,
E diga o verde-louro dessa flâmula
- "Paz no futuro e glória no passado."
Mas, se ergues da justiça a clava forte,
Verás que um filho teu não foge à luta,
Nem teme, quem te adora, a própria morte.
Terra adorada,
Entre outras mil,
És tu, Brasil,
Ó Pátria amada!
Dos filhos deste solo és mãe gentil,
Pátria amada,
Brasil!
Letra: Joaquim Osório Duque Estrada
Música: Francisco Manuel da Silva
Postado por Raylene Rêgo às 13:50
O projeto de autoria do deputado federal Lincoln Portela (PR/MG) acrescenta parágrafo único a uma lei já existente sobre símbolos nacionais, que considerava obrigatórios o canto e a interpretação da letra do hino em todas as escolas. No entanto, a nova regra impõe uma frequência mínima de execução. O diretor do Sintepe, Zélito Passavante, apoia a iniciativa por considerar uma forma de expressão do patriotismo. "Se é importante conhecer o hino de um time de futebol, mais ainda é ler e interpretar o símbolo maior de uma nação", comenta.
Apesar de não prever punição para quem descumprir a norma, a execução do cântico passa a ser compulsória para todos os alunos do 1º ao 9º ano. Acompanhe abaixo a letra escrita por Joaquim Osório Duque Estrada, adotada pela República em 1922.
HINO NACIONAL
Parte I
Ouviram do Ipiranga as margens plácidas
De um povo heróico o brado retumbante,
E o sol da liberdade, em raios fúlgidos,
Brilhou no céu da pátria nesse instante.
Se o penhor dessa igualdade
Conseguimos conquistar com braço forte,
Em teu seio, ó liberdade,
Desafia o nosso peito a própria morte!
Ó Pátria amada,
Idolatrada,
Salve! Salve!
Brasil, um sonho intenso, um raio vívido
De amor e de esperança à terra desce,
Se em teu formoso céu, risonho e límpido,
A imagem do Cruzeiro resplandece.
Gigante pela própria natureza,
És belo, és forte, impávido colosso,
E o teu futuro espelha essa grandeza.
Terra adorada,
Entre outras mil,
És tu, Brasil,
Ó Pátria amada!
Dos filhos deste solo és mãe gentil,
Pátria amada,
Brasil!
Parte II
Deitado eternamente em berço esplêndido,
Ao som do mar e à luz do céu profundo,
Fulguras, ó Brasil, florão da América,
Iluminado ao sol do Novo Mundo!
Do que a terra, mais garrida,
Teus risonhos, lindos campos têm mais flores;
"Nossos bosques têm mais vida",
"Nossa vida" no teu seio "mais amores."
Ó Pátria amada,
Idolatrada,
Salve! Salve!
Brasil, de amor eterno seja símbolo
O lábaro que ostentas estrelado,
E diga o verde-louro dessa flâmula
- "Paz no futuro e glória no passado."
Mas, se ergues da justiça a clava forte,
Verás que um filho teu não foge à luta,
Nem teme, quem te adora, a própria morte.
Terra adorada,
Entre outras mil,
És tu, Brasil,
Ó Pátria amada!
Dos filhos deste solo és mãe gentil,
Pátria amada,
Brasil!
Letra: Joaquim Osório Duque Estrada
Música: Francisco Manuel da Silva
Postado por Raylene Rêgo às 13:50
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